Associação entre a duração do aleitamento materno e sua influência sobre o desenvolvimento de hábitos orais deletérios
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v7i1.1107Palavras-chave:
aleitamento materno; hábitos deletérios; prevalência.Resumo
Introdução e objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a presença
de hábitos bucais deletérios e relacioná-la com a duração de aleitamento
materno. Material e métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo,
utilizando-se dados secundários contidos em 143 prontuários
de crianças entre 0 e 59 meses, assistidas em clínica pública de
Odontopediatria. Nos prontuários, constavam perguntas sobre a
presença de hábitos bucais e sua frequência, bem como o período
de duração do aleitamento materno. Os dados foram analisados pelo emprego do teste do qui-quadrado, com nível de significância de
5%. Resultados: Verificou-se a presença de sucção de chupeta em 94
crianças (76,4%), respiração bucal em 28 (22,7%), bruxismo em 18
(14,7%) e sucção digital em 15 (12,2%). Dos 143 prontuários analisados,
em 94 (65,7%) a duração relatada do aleitamento materno foi inferior
a seis meses. Houve associação estatisticamente significante entre
tempo de aleitamento materno e presença de hábito bucal deletério.
Conclusão: O tempo insuficiente de aleitamento no peito está associado
à presença de hábitos bucais deletérios.