Comparação de duas técnicas radiográficas para avaliar o nível da crista óssea alveolar de pacientes com doença periodontal
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v8i2.1053Palavras-chave:
radiografia panorâmica; radiografia periapical; periodontite.Resumo
Introdução e objetivo: Por meio de radiografias panorâmica e
periapical teve-se o propósito de quantificar e comparar o nível
da perda óssea alveolar de cinco pacientes que apresentavam
periodontite. Material e métodos: Foram realizadas as medidas
da junção esmalte-cemento (JEC) até a crista óssea alveolar (COA)
nas superfícies mesial e distal dos incisivos superiores e inferiores,
primeiros pré-molares inferiores e primeiros molares inferiores.
Submeteram-se os dados à análise estatística Anova e ao teste
de Tukey, com nível de significância de 5%. Resultados: Quando
comparados os valores da média da perda óssea alveolar entre a radiografia panorâmica e a periapical, verificou-se que a panorâmica
se apresentava 0,93 mm maior que a média dos valores da radiografia
periapical, uma diferença estatisticamente significante (p < 0,01).
A distorção ocorreu no grupo dos dentes molares. Os incisivos
inferiores e superiores tiveram as menores distorções. Não houve
diferença estatística expressiva entre as medidas efetuadas nas
superfícies mesial e distal. Conclusão: O exame periapical pode ser
considerado o melhor método radiográfico para avaliar o nível da
perda óssea alveolar e, por conseguinte, ajudar no diagnóstico da
doença periodontal. Contudo a radiografia panorâmica ainda é um
método válido para analisar o nível de perda óssea causada pela
doença periodontal, desde que o cirurgião-dentista esteja familiarizado
com as limitações e características dessa técnica. Caso ele tenha
dúvida, deve complementar o exame com radiografias periapicais.