Quantificação da área de desadaptação marginal de sistemas restauradores estéticos usados em inlays indiretas
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v8i1.1036Palavras-chave:
inlay; quantificação; área de desadaptação marginal.Resumo
A desadaptação marginal em restaurações
do tipo inlay é um problema crítico para dentistas, em razão das
consequências danosas que sua intensidade pode causar ao dente, ao
periodonto e à longevidade da restauração. O objetivo deste trabalho
foi avaliar, pelo cálculo da área combinado à maior distância entre
a borda cervical da restauração e do preparo, o desajuste marginal
cervical de dois sistemas de compósito e um de cerâmica prensada. Material e métodos: Tendo como base um modelo mestre metálico
com preparo para inlay MOD, 15 troquéis de gesso tipo IV foram
obtidos e distribuídos em três grupos (n = 5): Empress, Sinfony e
Z350. Após a confecção das restaurações, cada peça foi posicionada
no modelo mestre e fotografada nas faces mesial e distal para, por
meio de um programa de análise de imagens, fazer a quantificação
da desadaptação marginal cervical. Resultados: Quanto à área de
desadaptação marginal cervical, houve diferença (P < 0,05) entre
todos os grupos, e o Empress apresentou os maiores valores,
seguido pelo Sinfony e pelo Z350. Empress e Sinfony demonstraram,
respectivamente, áreas de desadaptação 280% e 110% maiores que
Z350. No tocante à maior distância entre as bordas da restauração
e as margens do preparo, os grupos Empress e Sinfony foram
iguais entre si e estatisticamente diferentes (P < 0,05) do Z350,
proporcionando, nesta ordem, desadaptação 215% e 120% maior em
relação ao grupo Z350. Conclusão: Tanto para o cálculo da área
de desadaptação marginal no terço cervical como para o cálculo da
maior distância entre a borda cervical da restauração e do preparo,
a desadaptação marginal foi menor no grupo Z350, seguido por
Sinfony e Empress. Na análise da desadaptação marginal cervical,
todos foram considerados aceitáveis para a prática clínica.