Dinâmica florestal em floresta ombrófila mista secundária e sistema silvipastoril

Autores

  • Talyta Mytsuy Zanardini Galeski Sens
  • Jaqueline Aparecida Schran
  • Ana Paula Vantroba
  • Iris Cristina Bertolini
  • Luciano Farinha Watzlawick
  • Sebastião Brasil Campos Lustosa

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v8i1.819

Palavras-chave:

Araucaria angustifolia; cadeia de Markov; distribuição diamétrica.

Resumo

Avaliou-se a dinâmica florestal, em termos de incrementos, ingresso e mortalidade, de duas áreas, uma de floresta secundária e outra sob sistema silvipastoril, no município de Turvo (PR). Para o levantamento, foram medidas parcelas permanentes totalizando 1,68 e 1,8 ha, respectivamente. Todos os indivíduos com diâmetro à altura do peito maior que 5 cm foram considerados. Utilizou-se o centro de classe para análise das espécies por meio da cadeia de Markov. No ano de 2018, a floresta secundária apresentou 1.531 ind./ha-1, distribuídos em 33 famílias, 52 gêneros e 69 espécies. Já o sistema silvipastoril apresentou 594 ind./ha-1, com 22 famílias, 31 gêneros e 43 espécies. A distribuição diamétrica entre as áreas mostrou diferenças no número de indivíduos nas classes de 5 a 20 cm. O incremento de 2012 a 2018 foi de 6,11 m2 ha-1 na floresta e de 5,33 m2 ha-1 no silvipastoril. Concluiu-se que as áreas apresentam regeneração natural, evidenciada pelo padrão de distribuição diamétrica, e, apesar de ter menor número de ingressos, a área silvipastoril teve incremento periódico superior ao da área de floresta secundária. A área silvipastoril é prejudicada por ações antrópicas, de animais e climáticas, fatores que acentuam ainda mais a necessidade de estratégias de manejo para a sua conservação.

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Publicado

2021-03-31

Como Citar

Talyta Mytsuy Zanardini Galeski Sens, Jaqueline Aparecida Schran, Ana Paula Vantroba, Iris Cristina Bertolini, Luciano Farinha Watzlawick, & Sebastião Brasil Campos Lustosa. (2021). Dinâmica florestal em floresta ombrófila mista secundária e sistema silvipastoril. Acta Biológica Catarinense, 8(1), 18–34. https://doi.org/10.21726/abc.v8i1.819