A tradição extrativista do cipó-imbé (Philodendron corcovadense Kunth – Araceae) nas comunidades tradicionais de cipozeiros na mata atlântica em Garuva, Santa Catarina

Autores

  • Roberta Ramos
  • Marcelino Hurmus
  • Dione Nery Cavalcanti Benevenutti
  • João Carlos Ferreira de Melo Júnior

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v4i1.490

Palavras-chave:

artesanato; cipozeiros; cultura extrativista; patrimônio imaterial; população tradicional.

Resumo

O cipó-imbé é uma liana hemiepífita presente nos remanescentes florestais do litoral norte catarinense. Suas raízes adventícias são largamente utilizadas pelas comunidades tradicionais de Garuva na fabricação de artesanato. Ao longo dos anos, os cipozeiros do município vêm relatando a escassez do recurso nas florestas fonte do extrativismo. Além disso, a maior parte dos itens artesanais produzidos tem pouco valor agregado, levando a uma maior pressão sobre a planta, uma vez que a baixa remuneração é compensada pela grande quantidade produzida. Este artigo tem como objetivo caracterizar a cadeia produtiva do artesanato de cipóimbé e apresentar uma breve descrição da estrutura anatômica da raiz adventícia de Philodendron corcovadense, com vistas a levantar dados relacionados ao tema.

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Publicado

2017-06-29

Como Citar

Roberta Ramos, Marcelino Hurmus, Dione Nery Cavalcanti Benevenutti, & João Carlos Ferreira de Melo Júnior. (2017). A tradição extrativista do cipó-imbé (Philodendron corcovadense Kunth – Araceae) nas comunidades tradicionais de cipozeiros na mata atlântica em Garuva, Santa Catarina. Acta Biológica Catarinense, 4(1), 62–70. https://doi.org/10.21726/abc.v4i1.490