Fatores abióticos e atividade externa de Melipona (Michmelia) mondury Smith, 1863 (Hymenoptera, Apidae) em Santa Catarina

Autores

  • Allison L. Tietz1
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v6i4.265

Palavras-chave:

atividade de voo; bugia; movimento externo.

Resumo

Para a abelha sem ferrão uruçu-amarela (bugia), não se conhecem os limiares climáticos para o movimento externo. Visando obter informações sobre a influência dos fatores abióticos na atividade de voo, observou-se o movimento externo de três colônias, durante um ano. Em cada colônia, a cada hora, durante dez minutos, foram contabilizadas as abelhas que saíam sem nada ou com detritos e aquelas que entravam com pólen, resina, barro, sem carga e com o abdome dilatado (água ou néctar), desde o início das atividades até o cessar, ao longo do dia. Os limites horários de atividade verificados foram 4h54 (primavera) e 19h (primavera e verão) e 5h30 (outono) e 18h30 (outono e inverno), realizando 13 horas de atividade durante o outono/inverno e 14 horas durante a primavera/verão. A amplitude de temperatura para a atividade foi de 12 a 41ºC; para umidade relativa, de 39,5 a 100%. O recurso mais coletado foi o néctar (durante as quatro estações), seguido pelo pólen. Resina e barro foram coletados em temperaturas mais elevadas do que pólen e néctar. O movimento externo mostrou correlação negativa com a temperatura e positiva com a umidade relativa. As abelhas foram observadas saindo no escuro e também com chuva.

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Publicado

2020-12-18

Como Citar

Allison L. Tietz1, & Denise Monique Dubet da Silva Mouga. (2020). Fatores abióticos e atividade externa de Melipona (Michmelia) mondury Smith, 1863 (Hymenoptera, Apidae) em Santa Catarina. Acta Biológica Catarinense, 6(4), 119–147. https://doi.org/10.21726/abc.v6i4.265