Parque Ecológico de Maracajá: aves e mamíferos de médio e grande porte de uma área protegida na fragmentada Mata Atlântica das planícies do sul de Santa Catarina

Autores

  • João Paulo Gava-Just Pesquisador independente - Rua Ângelo Gava, nº 440, Bairro Elisa, CEP: 88865-000, Nova Veneza/SC, Brasil
  • Vanessa Claudino Bitencourt Pesquisadora independente - Rua Ângelo Gava, nº 440, Bairro Elisa, CEP: 88865-000, Nova Veneza/SC, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v11i4.2382

Resumo

O Parque Ecológico de Maracajá (PEM), localizado na planície sul de Santa Catarina (SC), é uma área protegida ainda carente de estudos faunísticos, mesmo para grupos carismáticos, como as aves e mamíferos terrestres de médio e grande porte. Este trabalho visou preencher uma lacuna de conhecimento em relação a esses dois grupos na mata atlântica regional. O inventário de aves e mamíferos do PEM utilizou a abordagem de múltiplos métodos de amostragem: observações de campo, armadilhas fotográficas, literatura científica e ciência cidadã. Foram elencadas
espécies de aves e mamíferos terrestres prioritárias para a conservação e realizou se o monitoramento com base em parâmetros ecológicos. Registrou-se um total de 160 espécies de aves e 21 de mamíferos no PEM. Destas, 40 espécies de aves e 11 de mamíferos foram consideradas prioritárias, por serem dependentes de florestas e que prestam importantes serviços ambientais. Constatou-se que a fauna de aves e mamíferos do PEM é resultado de um processo de fragmentação e defaunação, com extinções de espécies dependentes de florestas conectadas e que são tidas como essenciais para a mata atlântica. Apesar disso, no contexto atual de fragmentação severa da planície sul de SC, o PEM desponta como áreachave para a conservação da biodiversidade.

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Publicado

2024-12-18

Como Citar

Gava-Just, J. P., & Claudino Bitencourt, V. (2024). Parque Ecológico de Maracajá: aves e mamíferos de médio e grande porte de uma área protegida na fragmentada Mata Atlântica das planícies do sul de Santa Catarina. Acta Biológica Catarinense, 11(4), 52–86. https://doi.org/10.21726/abc.v11i4.2382