Anatomia e histoquímica do caule de espécies conhecidas como quebra-pedra das famílias Euphorbiaceae e Phyllanthaceae

Autores

  • Luena de Oliveira da Conceição
  • Elisa Mitsuko Aoyama
  • Marcos Roberto Furlan
  • Cynthia Hering-Rinnert

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v7i4.22

Palavras-chave:

Euphorbia; identificação; nome popular; planta medicinal; Phyllanthus.

Resumo

O presente estudo teve por objetivo fornecer informações estruturais e histoquímicas sobre o caule de espécies conhecidas popularmente como “quebrapedra”, encontradas no município de São Mateus (ES). As espécies analisadas foram Euphorbia prostrata Aiton., Euphorbia hyssopifolia L., Phyllanthus amarus
Schumach. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Exemplares foram coletados no campus da Universidade Federal do Espírito Santo e no bairro Sernamby. Para
as análises, realizaram-se seções transversais entre o 2.º e 5.º nós, para descrição do crescimento primário, e entre o 9.º e 10.º nós, para crescimento secundário.
Efetuaram-se testes para detecção de amido, composição química de cristais, lipídios totais, látex, compostos fenólicos não estruturais e lignina. Quanto às
análises anatômicas, apenas E. prostrata apresentou tricomas, os quais são do tipo tector. Somente nas espécies de Phyllanthus foram observados cristais. As
espécies de Euphorbia diferenciam-se pela presença de canais laticíferos. Os testes histoquímicos revelaram acúmulo de grãos de amido, deixando evidentes a bainha amilífera de P. amarus e compostos fenólicos apenas na epiderme de E. prostrata. Os estudos anatômicos e histoquímicos são de grande relevância para o conhecimento e a diferenciação das espécies conhecidas por quebra-pedra, podendo auxiliar na identificação de outras espécies com o mesmo nome popular.

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Publicado

2021-01-28

Como Citar

Luena de Oliveira da Conceição, Elisa Mitsuko Aoyama, Marcos Roberto Furlan, & Cynthia Hering-Rinnert. (2021). Anatomia e histoquímica do caule de espécies conhecidas como quebra-pedra das famílias Euphorbiaceae e Phyllanthaceae. Acta Biológica Catarinense, 7(4), 65–80. https://doi.org/10.21726/abc.v7i4.22