Controle de fitopatógenos e qualidade de sementes de Oryza sativa L. tratadas com argila silicatada

Autores

  • Rommel dos Santos Siqueira Gomes
  • Renato Francisco da Silva Souza
  • José Luiz do Nascimento Junior
  • Walter Esfrain Pereira
  • Luciana Cordeiro do Nascimento

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v9i1.1712

Resumo

O arroz vermelho (Oryza sativa L.) é cultivado normalmente por pequenos agricultores, com sementes nativas ou de variedades tradicionais, com ampla base genética e adaptabilidade. Desse modo, faz-se necessário realizar estudos referentes à qualidade sanitária e fisiológica das sementes utilizadas para o cultivo, a fim de permitir resultados satisfatórios de produção e qualidade da semente. O objetivo da presente pesquisa foi determinar a eficiência de diferentes argilas silicatadas sobre patógenos e na qualidade fisiológica de sementes de O. sativa. As sementes foram imersas por dois minutos nas suspensões com Proagrim®, caulim, Rocksil®, Proagrim®+caulim, Proagrim®+Rocksil® e caulim+Rocksil® nas concentrações de 0, 10, 15 e 20 gL-1 de água destilada esterilizada e ao fungicida dicarboximida (24 g i.a.kg-1 de sementes). Avaliaram-se a sanidade das sementes, a primeira contagem, a germinação, o comprimento e a massa seca da parte aérea e da raiz. O Proagrim® e o caulim, independentemente de suas combinações, mostraram-se eficientes no controle de Fusarium oxysporum presente nas sementes. Verificou-se o maior teor de massa seca da raiz de plântulas quando se empregou caulim+Rocksil® a 10 gL-1. A redução na ocorrência de F. oxysporum e Curvularia lunata deu-se quando utilizados os tratamentos em comparação com a testemunha, evidenciando o potencial fungistático dos tratamentos.

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Publicado

2022-03-29

Como Citar

Rommel dos Santos Siqueira Gomes, Renato Francisco da Silva Souza, José Luiz do Nascimento Junior, Walter Esfrain Pereira, & Luciana Cordeiro do Nascimento. (2022). Controle de fitopatógenos e qualidade de sementes de Oryza sativa L. tratadas com argila silicatada. Acta Biológica Catarinense, 9(1), 59–68. https://doi.org/10.21726/abc.v9i1.1712