Etiologia, patogenicidade e transmissão de fungos associados às sementes de espécies florestais do cerrado
DOI:
https://doi.org/10.21726/abc.v9i3.1693Resumo
A qualidade sanitária das sementes é um fator importante na germinação e na sobrevivência das plantas florestais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de espécies do cerrado, bem como identificar os fungos associados a essas sementes, avaliando sua etiologia, patogenicidade e transmissão a seis espécies florestais do cerrado: Senegalia polyphylla, Parkia pendula, Jacaranda brasiliana, Astronium fraxinifolium, Tabebuia impetiginosa e Apeiba tibourbou. Entre as espécies analisadas com problemas de germinação, três possuem dormência. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, emergência de plântulas, avaliação da sanidade de sementes, transmissão semente[1]plântula, etiologia e patogenicidade de fungos associados às sementes e plantas. Verificou-se maior porcentagem de germinação de sementes e emergência nas espécies P. pendula, A. fraxinifolium e S. polyphylla. No teste de sanidade nas sementes, a assepsia reduziu a incidência de fungos em sementes florestais. Em relação à transmissão, os gêneros Curvularia, Fusarium e Colletotrichum apresentaram as maiores porcentagens de transmissão das sementes para as plântulas. Entre os fungos identificados, o gênero Curvularia foi potencialmente patogênico a S. polyphylla. O gênero Fusarium foi patogênico a duas espécies florestais: A. fraxinifolium e A. tibourbou.