Desenvolvimento de Enterolobium contortisiliquum e Mimosa caesalpiniifolia inoculadas com Azospirillum brasiliense em área degradada por mineração

Autores

  • Ademilson Jesus Silva
  • Milton Marques Fernandes
  • Cassandra Mendonça Oliveira
  • Deniver Dehuel Souza Oliveira
  • Breno Correia Cruz Santos
  • Márcia Rodrigues de Moura Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v8i4.1647

Palavras-chave:

bactérias fixadoras de nitrogênio; mudas florestais; restauração ecológica.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar o crescimento em altura, diâmetro e taxa de sobrevivência de mudas de Enterolobium contortisiliquum e Mimosa caesalpiniifolia inoculadas com Azospirillum brasilense e sem inoculação, em área degradada de mineração. O experimento foi implantado no espaçamento de 3x3 m, em uma área minerada por extração de areia e cascalho no município de Itaporanga d’Ajuda (SE), com as espécies E. contortisiliquum (tamboril) e M. caesalpiniifolia (sabiá). Definiram-se quatro tratamentos: TSB – tamboril (Enterolobium contortisiliquum) sem bactéria (Azospirillum brasilense); SSB – sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) sem bactéria (Azospirillum brasilense); TCB – tamboril (Enterolobium contortisiliquum) com bactéria (Azospirillum brasilense); SCB – sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) com bactéria (Azospirillum brasilense). O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados, com fatorial 2 x 2 (2 espécies x com e sem inoculação). Doze meses após o plantio, concluiu-se que o uso de Azospirillum brasiliense não promoveu um melhor desenvolvimento de Mimosa caesalpiniifolia e Enterolobium contortisiliquum. A espécie Enterolobium contortisiliquum obteve uma alta sobrevivência, sendo recomendada para recuperação de áreas degradadas por mineração.

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Publicado

2021-12-14

Como Citar

Ademilson Jesus Silva, Milton Marques Fernandes, Cassandra Mendonça Oliveira, Deniver Dehuel Souza Oliveira, Breno Correia Cruz Santos, & Márcia Rodrigues de Moura Fernandes. (2021). Desenvolvimento de Enterolobium contortisiliquum e Mimosa caesalpiniifolia inoculadas com Azospirillum brasiliense em área degradada por mineração. Acta Biológica Catarinense, 8(4), 43–49. https://doi.org/10.21726/abc.v8i4.1647