Desenvolvimento de Enterolobium contortisiliquum e Mimosa caesalpiniifolia inoculadas com Azospirillum brasiliense em área degradada por mineração
DOI:
https://doi.org/10.21726/abc.v8i4.1647Palavras-chave:
bactérias fixadoras de nitrogênio; mudas florestais; restauração ecológica.Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar o crescimento em altura, diâmetro e taxa de sobrevivência de mudas de Enterolobium contortisiliquum e Mimosa caesalpiniifolia inoculadas com Azospirillum brasilense e sem inoculação, em área degradada de mineração. O experimento foi implantado no espaçamento de 3x3 m, em uma área minerada por extração de areia e cascalho no município de Itaporanga d’Ajuda (SE), com as espécies E. contortisiliquum (tamboril) e M. caesalpiniifolia (sabiá). Definiram-se quatro tratamentos: TSB – tamboril (Enterolobium contortisiliquum) sem bactéria (Azospirillum brasilense); SSB – sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) sem bactéria (Azospirillum brasilense); TCB – tamboril (Enterolobium contortisiliquum) com bactéria (Azospirillum brasilense); SCB – sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) com bactéria (Azospirillum brasilense). O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados, com fatorial 2 x 2 (2 espécies x com e sem inoculação). Doze meses após o plantio, concluiu-se que o uso de Azospirillum brasiliense não promoveu um melhor desenvolvimento de Mimosa caesalpiniifolia e Enterolobium contortisiliquum. A espécie Enterolobium contortisiliquum obteve uma alta sobrevivência, sendo recomendada para recuperação de áreas degradadas por mineração.