Fatores abióticos e atividade externa de Melipona (Eomelipona) bicolor schencki Gribodo, 1893 (Hymenoptera, Apidae) em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.21726/abc.v8i3.1526Palavras-chave:
abelha sem ferrão; movimento externo; atividade de voo; guaraipo.Resumo
Foi estudada a influência dos fatores abióticos sobre a atividade externa de Melipona bicolor schencki, em Santa Catarina, pela observação do movimento externo, por 12 meses, com registro da temperatura e da umidade relativa. As atividades iniciaram[1]se mais tarde no outono e no inverno (6h34 e 6h15) e mais cedo na primavera e no verão (4h48 e 4h55) e finalizaram mais tarde na primavera e no verão (19h15 e 18h54) e mais cedo no outono e no inverno (18h02 e 18h). Na primavera, as abelhas voaram por 14 horas, no verão por 13 e no outono e no inverno por 12. Os limiares de temperatura para início de atividade foram, na primavera e no verão, 19 e 16ºC e, no outono e no inverno, 12 e 14ºC, e os de umidade relativa foram, na primavera e no outono, 40 e 31% e, no verão e no inverno, 47%. Ocorreram atividades de 12 a 39ºC e de 31 a 97% de umidade relativa. Em todas as estações, a maior coleta foi de néctar e/ou água, seguida da de pólen. Só houve coletas de barro e de resina e remoção de detritos acima de 20ºC. As correlações para temperatura foram majoritariamente negativas, e para umidade relativa, positivas.