Influência dos fatores edáficos sobre comunidades vegetais de um continuum manguezal-floresta ombrófila densa na Baía Babitonga, São Francisco do Sul, SC

Autores

  • Leonardo Arthur Keller Neto
  • João Carlos Ferreira de Melo Júnior

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v8i2.1433

Palavras-chave:

diversidade beta; gradiente ambiental; manguezal-floresta; planície costeira; solo.

Resumo

Verificou-se a influência dos fatores edáficos sobre as comunidades vegetais no continuum manguezal-floresta ombrófila densa, na Baía Babitonga, Santa Catarina. Foi adotado o método de parcelas de 5 × 5 m para as comunidades arbóreas e de 1 × 1 m para as comunidades campestres, obtendo-se a frequência e/ou a cobertura das espécies ocorrentes. Foram instaladas 30 parcelas em seis transecções, abrangendo todo o continuum. Foi realizada a coleta de três amostras compostas, por transecto, para caracterizar o solo de cada ambiente, além da análise de agrupamento tipo cluster hierárquico para verificar a relação entre as espécies e as feições de sua ocorrência. A mesma análise foi utilizada no que se refere às variáveis do solo. Empregou-se a análise de variância (ANOVA) para comparar as médias das variáveis edáficas. A análise de componentes principais (PCA) foi usada a fim de verificar o peso das variáveis edáficas. Nas seis feições do continuum, foram identificadas 28 espécies (24 gêneros, 16 famílias – Myrtaceae e Melastomataceae foram as de maior riqueza). A PCA explicou 72,88% do conjunto de dados, com destaque às variáveis de fertilidade do solo. A ANOVA indicou a salinidade como variável formadora de gradiente ambiental. Os agrupamentos formados pelas plantas e pelo solo separaram as feições do continuum, sendo as comunidades vegetais fortemente relacionadas às variáveis edáficas.

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Publicado

2021-06-28

Como Citar

Leonardo Arthur Keller Neto, & João Carlos Ferreira de Melo Júnior. (2021). Influência dos fatores edáficos sobre comunidades vegetais de um continuum manguezal-floresta ombrófila densa na Baía Babitonga, São Francisco do Sul, SC. Acta Biológica Catarinense, 8(2), 21–33. https://doi.org/10.21726/abc.v8i2.1433