Posição e profundidade de semeadura na formação de mudas de Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert (Fabaceae)
DOI:
https://doi.org/10.21726/abc.v7i3.141Palavras-chave:
canafistula; hilo; índice de qualidade de Dickson; interação.Resumo
A canafístula [Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert (Fabaceae)] é uma espécie nativa promissora para a produção de madeira. Assim, para a formação das mudas, a profundidade das sementes e a sua posição de deposição na semeadura são alguns dos vários fatores que exercem influência no seu crescimento e desenvolvimento. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a produção de mudas de canafístula, em função da posição da semente no substrato e da profundidade de semeadura. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento experimental de blocos ao acaso, dispostos em esquema fatorial 5 x 3, sendo os fatores constituídos por cinco posições (A – hilo para baixo, B – hilo para cima, C – hilo e “dorso” de lado, D – “dorso” para baixo, E – “dorso” para cima) e três profundidades de semeadura (1, 3 e 5 centímetros), com quatro repetições. As contagens do número de plântulas emergidas foram diárias, do 6.º até o 15.º dia após a semeadura, quando se determinou o índice de velocidade de emergência. Aos 30, 60, 90 e 120 dias após a emergência avaliaram-se: altura de planta, diâmetro do coleto, quociente de robustez por meio da relação altura/diâmetro do coleto, número de folhas, volume radicular, massa seca aérea e das raízes, relação entre a massa seca aérea/raízes e o índice de qualidade de Dickson. O melhor desenvolvimento e qualidade final das mudas de canafístula ocorrem quando as sementes são semeadas na profundidade de 1 cm nas posições C e D ou na profundidade de 3 cm nas posições A, D e E.