Macrofauna do solo cultivado com palma forrageira sem e com cobertura edáfica

Autores

  • José Thyago Aires Souza
  • Mileny dos Santos de Souza
  • Guilherme Ferreira Costa Lima
  • Lourival Ferreira Cavalcante
  • Jacinto de Luna Batista
  • Márcio Raimundo de Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v5i3.404

Palavras-chave:

macrofauna edáfica; manejo conservacionista; Nopalea cocholenifera; semiárido.

Resumo

A macrofauna do solo constitui um bioindicador edáfico em áreas cultivadas. A palma forrageira caracteriza-se como elemento biológico compatível a condições semiáridas. Objetivou-se analisar a macrofauna do solo em cultivo de palma forrageira sob dois tipos de manejo do solo, no semiárido do estado do Rio Grande do Norte, de dezembro/2016 a janeiro/2017. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. Armadilhas do tipo Provid, por um período de quatro semanas, foram instaladas aleatoriamente, mantendo as aberturas ao nível da superfície do solo para a captura dos indivíduos entomológicos. Fizeram-se as coletas semanalmente em cinco pontos de cada área, com e sem cobertura do solo com resíduos vegetais, totalizando 10 armadilhas. Após a contagem dos indivíduos, calculou-se a riqueza pelo número de grupos identificados, além dos índices de diversidade de Shannon-Wiener (H) e a uniformidade de Pielou (e). Por meio do software ANAFAU, calcularam-se os índices de frequência, abundância, dominância e constância. Verificou-se que o uso de cobertura morta em solo cultivado com palma forrageira eleva a quantidade de indivíduos da macrofauna edáfica, especialmente decompositores e trituradores. Os dípteros foram os mais abundantes dentre os grupos taxonômicos, principalmente no solo sob cobertura morta.

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Publicado

2018-12-17

Como Citar

José Thyago Aires Souza, Mileny dos Santos de Souza, Guilherme Ferreira Costa Lima, Lourival Ferreira Cavalcante, Jacinto de Luna Batista, & Márcio Raimundo de Medeiros. (2018). Macrofauna do solo cultivado com palma forrageira sem e com cobertura edáfica. Acta Biológica Catarinense, 5(3), 33–41. https://doi.org/10.21726/abc.v5i3.404