Efeito da altitude sobre riqueza de vespas sociais (Vespidae, Polistinae)

Autores

  • Glauco Cássio de Sousa Oliveira
  • Marcos Magalhães de Souza
  • Mateus Aparecido Clemente
  • Karine Munck Vieira

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v8i2.1436

Palavras-chave:

floresta atlântica; floresta ombrófila densa; gradiente; Polybia fastidiosuscula; Polybia punctata.

Resumo

 

O conhecimento da ordenação das espécies ao longo de um gradiente altitudinal é importante para se conhecer sua distribuição, sobretudo em biomas ameaçados como a mata atlântica. O presente estudo foi realizado na reserva particular do patrimônio natural (RPPN) Alto Montana, localizada no município de Itamonte, na Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, sudeste do Brasil. Analisou-se a influência do gradiente altitudinal na riqueza e na composição de espécies de vespas sociais. O método de amostragem foi busca ativa com rede entomológica e armadilhas atrativas, em nove pontos amostrais, distando 100 m um do outro. O gradiente estudado variou do ponto fixado a 1.335 até 2.135 m de altitude. Foram amostradas 11 espécies de vespas sociais, distribuídas em sete gêneros. Como esperado, houve correlação negativa significativa entre a altitude e a riqueza de espécies. Polybia punctata e Polybia fastidiosuscula foram as únicas espécies registradas nos pontos de maior altitude, estando também presentes em 78 e 66% dos pontos amostrais, respectivamente. Agelaia multipicta também se destacou por estar presente em 66% dos pontos. Para corroborar os resultados aqui obtidos, é necessário realizar mais estudos de longo prazo na área.

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Publicado

2021-06-28

Como Citar

Glauco Cássio de Sousa Oliveira, Marcos Magalhães de Souza, Mateus Aparecido Clemente, & Karine Munck Vieira. (2021). Efeito da altitude sobre riqueza de vespas sociais (Vespidae, Polistinae). Acta Biológica Catarinense, 8(2), 54–61. https://doi.org/10.21726/abc.v8i2.1436